RESUMO
As vantagens dos animais transgênicos têm sido demonstradas em diferentes aplicações, entretanto muitas metodologias usadas para gerar animais geneticamente modificados (GM) apresentam baixas taxas de eficiência. O objetivo deste estudo foi avaliar a entrega dos vetores lentivirais (VLs) em zigotos durante a fertilização in vitro (FIV), para gerar embriões GM, com o gene da proteína verde fluorescente (GFP) ou do fator IX de coagulação humana (FIX). Vetores lentivirais com os genes GFP (pLGW-GFP-LV) ou FIX (pLWE2-FIX-LV) foram utilizados na FIV ou na cultura de embriões in vitro (CIV). A coincubação de pLWE2-FIX-LV com espermatozoides e complexos oócitos-células do cumulus (COCs) durante a FIV diminuiu (P<0,05) as taxas de clivagem e de blastocistos, enquanto com pLGW-GFP-LV diminuiu (P<0,05) a taxa de blastocisto quando se comparou ao controle sem VL. A coincubação de pLWE2-FIX-LV e pLGW-GFP-LV com presumíveis zigotos durante a CIV não afetou (P>0,05) o desenvolvimento embrionário. A expressão da proteína GFP não foi detectada em embriões após a coincubação de FIV ou CIV, embora as células do cumulus expressassem a proteína até o dia oito de cultivo in vitro. Reações em cadeia da polimerase (PCR) não detectaram os genes GFP ou FIX em embriões, mas ambos foram detectados em células do cumulus. Assim, a coincubação de VL com espermatozoide bovino e COCs não é eficaz para produzir embriões geneticamente modificados por meio de FIV.(AU)
Assuntos
Animais , Bovinos , Zigoto , Animais Geneticamente Modificados/genética , Transgenes , Embrião de Mamíferos , Vetores Genéticos/análise , Fertilização in vitro/veterinária , Técnicas de Transferência de Genes/veterináriaRESUMO
A conversäo da proteína príon celular (PrPc) em sua isoforma anormal PrPsc está associada a uma série de doenças neurodegenerativas, genericamente designadas por doenças priônicas. Embora a literatura tenha enfatizado o estudo do PrPsc e o mecanismo de propagaçäo das doenças de príon, pouco tem sido feito para o entendimento do papel fisiológico do PrPc. Em 1997 nosso grupo descreveu um receptor/ligante para o PrPc utilizando o princípio da hidropaticidade complementar. Neste trabalho isolamos e identificamos este ligante de PrPc como sendo a STI-1 (Stress Inducible Protein-1). In vitro, a STI-1 interage com o PrPc de maneira específica, saturável e com alta afinidade (Kd=8x10-8M)...
Assuntos
Animais , Coelhos , Doenças Neurodegenerativas/genética , Matriz Extracelular , Técnicas In Vitro , Proteínas PrPC/genética , Proteínas PrPC/patogenicidade , Receptores de Laminina , Western Blotting , Ensaio de Imunoadsorção Enzimática , Imunofluorescência , Vetores Genéticos/análiseRESUMO
A conversão da proteína prion celular normal(PrPc), cuja função ainda está sob investigação, para a forma infecciosa (PrPsc) é a causa de algumas doenças neurodegenerativas em humanos e animais. Vários estudos têm sido realizados e mostram que PrPc pode participar de processos normais como memória, estresse oxidativo, neuritogênese e outros. Portanto, a elucidação dos processos de regulação de sua expressão é importante tanto para definir um estratégia para controlar a infeccção quanto para entender melhor a função fisiológica de PrPc. Este trabalho tem objetivo avaliar a expressão de gene de PrPc, a partir da regulação da atividade de seu promotor frente a drogas que foram eleitas de acordo com a composição dos elementos...
Assuntos
Animais , Camundongos , Ratos , Doenças Neurodegenerativas/genética , Encefalopatia Espongiforme Bovina , Proteínas PrPC/patogenicidade , Regulação da Expressão Gênica/genética , RNA Mensageiro , Análise de Sequência de RNA/métodos , Western Blotting , Linhagem Celular , Células Clonais/citologia , Citometria de Fluxo , Reação em Cadeia da Polimerase/métodos , Vetores Genéticos/análiseRESUMO
A proteína recombinante B13 contém repetições seriadas de 12 aminoácidos e corresponde a uma região do antígeno imunodominante de 140-116 KDa encontrado na superfície da forma tripomastigota de T. cruzi (cepa Y). A proteína B13 apresenta elevada sensibilidade e especificidade no diagnóstico sorológico da Doença de Chagas. A análise da distribuição de subclasses de IgG anti-B13 em soros de pacientes chagásicos cardiopatas (SCC) e de assintomáticas (SCI) mostrou o mesmo padrão: IgG1¼IgG3>IgG2>IgG4. No entanto, a média da reatividade a B13 foi maior no grupo SCC do que no grupo SCI. Dados anteriores de nosso grupo indicam que a resposta de célula T a B13 é restrita ao grupo HLA de classe II...